A Região
Seleção de alguns dos locais mais emblemáticos de Arcos de Valdevez
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O santuário foi construído entre os finais do século XVIII e o terceiro quartel do século XIX. A igreja foi terminada em 1875, embora seja provável que a tradição secular de Nossa Senhora das Neves e a dinâmica beneditina estabelecida pelo percurso dos monges do Mosteiro arcuense de Ermelo para a Fiães, em Melgaço, desse lugar ao estabelecimento de um pequeno espaço de culto em redor do século XIII. Diante da igreja encontra-se o escadório das virtudes, com estátuas representando a Fé, a Esperança, a Caridade e a Glória, datado de 1854, obra do mestre Francisco Luís Barreiros. Após um largo triangular onde se situam os antigos dormitórios para os peregrinos (hoje transformados num hotel), o santuário desenvolve-se numa alameda arborizada em escadaria, com cerca de 300 metros e 20 capelas, com cenas da vida de Cristo. Uma das capelas ostenta uma inscrição que atesta ter ela sido oferecida pelo negus da Etiópia. Ao fundo da alameda, numa praça circular, situa-se um pilar oferecido pela rainha Maria I de Portugal. Na primeira semana de Setembro realiza-se no santuário um grande arraial popular e uma enorme festividade, com um dia, inclusive, dedicado aos romeiros galegos, numa conjugação única de tradição, religiosidade e celebração popular.
Soajo mantem orgulho na sua História e na sua identidade. Durante a Idade Média os seus Monteiros tinham privilégios específicos de independência e guarda de uma área de enorme importância para a coroa portuguesa. Séculos de vivências criaram uma identidade única e uma das mais conhecidas povoações portuguesas, integrada no Parque Nacional da Peneda-Gerês. O seu pelourinho, do século XVI é único no seu género e um dos mais enigmáticos exemplares do seu tipo, partilhando valia com um notável conjunto de 24 espigueiros, totalmente em granito e assentes num enorme afloramento rochoso, verdadeiros ex-líbris da povoação. D. Manuel outorgou-lhe Foral e privilégios de Vila em 1514; foi concelho, abrangendo as freguesias de Ermelo e Gavieira, sendo integrado no de Arcos de Valdevez em consequência das reformas liberais do século XIX.Composta por um núcleo central, Soajo integra vários lugares: Bairros, Carreiras, Costa Velha, Cruzeiros, Eiró, Fraga da mó, Lage, Raposeiras, Rio Bom, Teso, Torre e Concieiro. Afastados da povoação, existem ainda os lugares de Adrão, Campo Grande, Cunhas, Paradela, Vilar Suente e Vilarinho das Quartas
A Porta do Mezio, uma das cinco portas do Parque Nacional da Peneda Gerês, é o hall de entrada para a magnífica imensidão das montanhas e vales do Soajo e Peneda. Um território tão magnífico que a UNESCO o considera Reserva Mundial da Biosfera! Na Porta, para além de ficar a conhecer todos os pormenores necessários para se aventurar pelas florestas e montes, pode passar momentos de descontração e grande diversão com a família e amigos.
Temos 8 hectares plenos de espaços para pequenos e graúdos e o nosso staff fará com que a montanha seja a sua casa!
São valências desta Porta o Centro de Receção e Informação, o Parque da Biodiversidade, a Aldeia dos Pequeninos, a Oficina Lúdico-Pedagógica do Garrano, o Centro Interpretativo da Área Arqueológica Mezio/Gião, o Museu Rural e Etnográfico, o Centro Interpretativo do Território, o Parque Zoológico, o Restaurante, o Miradouro, a Estufa, o Parque Fitness, o Parque de Merendas, a Piscina, os Espaços Infantis, o Observatório de Avifauna e o Parque Aventura onde pode praticar arborismo, slide e escalada.
Venha passar uns dias connosco em qualquer altura do ano!
Preçário:
Entrada na Porta do Mezio + Entrada no Parque Zoológico – 4€
Crianças até aos 2 anos – gratuito
Sistelo é vencedora nacional das “7 Maravilhas de Portugal”, na categoria de Aldeia Rural, em mais uma distinção da sua originalidade e encanto. Sistelo , antiga póvoa medieval, guarda ainda toda a beleza rural ancestral. Conhecida como “o pequeno Tibete português”, tem nos seus fabulosos socalcos uma marca identitária única em todo o país; moldados durante centenas de anos pela intervenção humana, são o ex-líbris da povoação e verdadeiros símbolos do convívio secular entre Homem e Natureza, criando uma paisagem de características e únicas. Retendo a terra, conduzindo as águas por um sistema específico de regadio e criando verdadeiras “escadas” de acesso vertical, os socalcos de Sistelo representam a forma inteligente e eco sustentada de obter provento agrícola e pecuário, sendo palco para criação das conhecidas raças autóctones de vacas Cachena e Barrosâ. A zona central da povoação guarda igualmente uma forte memória dos ritmos de então, com um núcleo de espigueiros, uma fonte e casario típico, para além da singular e misteriosa Casa do Castelo de Sistelo, edificada nos meados do século XIX. A excepcionalidade e elevado valor patrimonial de Sistelo conduziram a um processo de classificação “Paisagem Cultural”, na forma de Monumento Nacional/ Sitio de Interesse Nacional, a primeira do seu género em Portugal, abrangendo os lugares de Igreja, Padrão e Porta Cova.
Arcos de Valdevez teve um papel fundamental na defesa do Alto Minho durante a Guerra da Restauração (1640-1668), sendo o conjunto dos Fortes do Extremo o legado físico inequívoco da importância geoestratégica deste território. Compostos pelo Forte de Bragandelo e pelo Forte da Pereira, hoje parcialmente destruído, estão colocados lado a lado e a sua localização assegurava a proteção da passagem natural da Portela do Extremo, de Norte para Sul. O Forte de Bragandelo, um dos mais bem conservados da Península Ibérica, apresenta ainda a grande maioria dos seus elementos visíveis e visitáveis. Implantado à altitude de 523 metros em posição dominante sobre a Portela do Vez, teria por base um polígono quadrado e quatro baluartes pentagonais nas esquinas. É rodeado por um profundo fosso escavado na rocha, parcialmente aterrado com os derrubes da estrutura do forte e talude. As cortinas e baluartes conservam ainda alguns restos do revestimento exterior. O acesso fazia-se por uma porta aberta ao centro, à qual se acede através de aterro elevado que atravessa o fosso. No interior conservam-se restos visíveis de casernas encostadas a nascente e poente, de um poço, a sul, e entre este e o baluarte sudoeste um compartimento que corresponderá ao paiol. O forte possui ainda defesas exteriores complementares: a poente uma tenalha, em forma de cauda-de-andorinha, e redentes a sul e nascente. Os dois fortes foram alvo de um projeto de investigação e de valorização, sendo que podem ser visitados e interpretados através de um sistema de sinalética informativa e gráfica de nova abordagem, fazendo deste património um exemplar de referência no panorama nacional e ibérico.
Profundamente ligado à génese das terras de Valdevez, o castelo românico de Santa Cruz, em Vila Fonche, assume um papel de particular interesse na história local. Até ao século XII, Valdevez foi, com a toda a probabilidade, cabeça de toda a Ribeira-Lima. Rapidamente assumiu uma posição estratégica de apoio real a uma linha defensiva de fronteira com a Galiza, assente no eixo Monção-Lindoso. Representava a retaguarda dos castelos de Monção, Melgaço e Castro Laboreiro. O Julgado de Arcos de Valdevez tem como sua primitiva cabeça o Castelo de Santa Cruz, como entidade física de apoio à defesa, segurança e, simultaneamente, estimulo de fixação de populações. A nova estratégia régia de reforço e dinâmica de defesa assente nos castelos de fronteira, empreendida a partir do século XIII, com estruturas mais complexas, agora não só de defesa mas sobretudo de ataque, condenam os antigos castelos, de forma que nas Inquirições de 1258 Santa Cruz surge já abandonado. Actualmente é possível discernir no local ocupado pelo gigantesco bloco granítico traços gerais da antiga estrutura defensiva, com vestígios da elementar cerca, baixa, e dos alicerces da torre de menagem, situada no topo mais alto do afloramento pétreo.
A Magia Acontece
Prepare-se para criar memórias incríveis, explorar paisagens deslumbrantes e descobrir a riqueza cultural desta região única. A aventura espera por si!
Com sede a Norte de Portugal, na região do Alto-Minho, em Arcos de Valdevez “Onde Portugal Se Fez”, e às portas do Parque Nacional Peneda Gerês, a Arcos Tour é uma empresa de turismo, nomeadamente de animação turística, que faz pessoas felizes, “comprando-as com o que lhes vende” através de serviços de excelência, realizando atividades ou experiências em veículos off-road 4×4 onde poderá conduzir, ou seja, passeios com visitas a locais de natureza pura, avistamento de animais selvagens, e paisagens de cortar a respiração. Através do website da Arcos Tour poderá também saber o que fazer, o que visitar e onde dormir, nomeadamente alojamentos.
A North Land – Mountain Experiences é uma empresa de animação turística de Arcos de Valdevez que surgiu no ano de 2020 com o desejo de proporcionar experiências únicas aos amantes de natureza. Para a North Land quem procura Arcos de Valdevez merece fazê-lo pelos caminhos certos.
ARCOS DE VALDEVEZ PARQUE NACIONAL DA PENEDA – GERÊS | TOURS DE LAND ROVER | PERCURSOS PEDESTRES | NATUREZA
Se é um entusiasta de caminhadas, um amante da natureza ou um curioso em busca de novas experiências, os Trilhos Arcos de Valdevez têm algo especial para cada visitante. Encontre rotas adequadas a diferentes níveis de dificuldade, permitindo a todos apreciar a exuberância da fauna e flora locais, além de proporcionar um contacto autêntico com a história e a cultura da região.
Prepare-se para se encantar com a diversidade paisagística e os encantos naturais que os Trilhos Arcos de Valdevez têm para oferecer. Explore, desfrute e mergulhe nesta experiência única!
Localizado na vila do Soajo, o restaurante tem capacidade para 50 pessoas.
Especialidades: Carne de Cachena e arroz de feijão tarrestre.
No Restaurante Costa do Vez, terá a oportunidade de degustar as melhores iguarias da região, desde os pratos tradicionais pelos quais o restaurante é sobejamente conhecido, às sobremesas exclusivas que referenciam o nosso serviço.
Casa de ambiente rústico e confortável, oferece especialidades minhotas e tradicionais.
Aquele que é conhecido como “o primeiro festival do ano” é, na verdade, uma original mostra de música moderna portuguesa, que nos últimos catorze anos tem trazido até ao palco da Casa das Artes de Arcos de Valdevez os mais significativos, influentes e marcantes nomes da música nacional, numa simbiose entre “consagrados” e “iniciados” que faz de cada cartaz, e das suas oito datas repartidas pelos fins-de-semana de Fevereiro e Março, um momento único para descobrir, no intimismo da sala, os diversos projectos musicais que atravessam sonoridades profundamente diversas e alinhadas no sentido de um público abrangente e heterogéneo, que reconhece, cada vez mais, o cariz diferenciador e único deste evento arcuense.
Data de Realização: Fevereiro e Março
O Entrudo é já uma tradição em Arcos de Valdevez, dado o espírito Carnavalesco que se vive e a animação que se faz sentir no concelho nestes dias, voltados, na íntegra, para a brincadeira, as máscaras e a traquinice.
Ano após ano, o Carnaval em Arcos de Valdevez surpreende quer os arcuenses quer os visitantes, assumindo cada vez mais uma posição singular no itinerário dos melhores Carnavais do país. Elogiado por todos, o Carnaval arcuense está cada vez melhor e destaca-se por dar atenção a todas as gerações, onde as brincadeiras se estendem desde os mais novos ao mais velhos. O entrudo arcuense é motivo de orgulho, por isso os foliões já espe¬ram, ansiosos, por esta nova edição que terá início no dia 25, prolongando-se até ao dia 28 de fevereiro.
O grande corso é o culminar destas festividades já que é onde os foliões se encontram todos no fim destes 5 dias de animação. Neste dia, as ruas enchem-se de crianças, jovens e adultos que todos os anos fazem questão de participar no desfile e percorrer as várias artérias, mascarados com grande criatividade e dos mais diversos temas, sempre muito animados, contribuindo para que esta festa seja única e repleta de muita folia, cor e fantasia.
Acontece na terça-feira de carnaval.
Em Arcos de Valdevez emergia desde há alguns anos o ARCOS TT como passeio turístico de motos de todo-o-terreno de duas e quatros rodas, organizado por um grupo de amantes da modalidade que, em colaboração com a Rádio Valdevez, levavam a efeito anualmente a organização deste evento com crescente sucesso qualitativo e quantitativo. O ARCOS TT surgiu a 10 de Março de 1999, tendo sido dado, assim, início a esta grande epopeia.
Mas foi em 2005, com a reestruturação do Moto Clube, que o Arcos TT começou a ganhar contornos de gigante e desde esta data que não pára de crescer. Os participantes vêm de todo o território nacional, de Espanha, França, Itália, Andorra, Suíça, Luxemburgo, EUA . Temos contado com presenças dos pilotos de renome internacional, como é o caso de Pedro Bianchi Prata, Paulo Gonçalves e Joaquim Rodrigues, Hugo Santos, Luis Cardoso, João Rosas, Pedro Enes, André Afonso, Sandro Marcos, Nuno Freitas, entre outros.
Data de Realização: 1º / 2º fim de semana de março
Ocupando um promontório a Oeste da Vila, local original de um castelo medieval, o Santuário de Nossa Senhora do Castelo alberga um dos cultos mais ancestrais e importantes do concelho, que movimenta centenas de pessoas e decora com tapetes floridos as artérias principais do burgo arcuense.
Inicialmente, as festividades efetuavam-se em Maio, Junho e Julho, sendo que atualmente têm lugar em Maio/Junho, no Domingo de Ascensão, ou seja, 40 dias após a Páscoa, considerando-se o principal dia da romaria o Domingo, em que a imagem de Nossa Senhora regressa da vila para a sua ermida, situada no Monte do Castelo, onde permanecerá por mais um ano, e de onde tinha saído, dias antes, para a Igreja de Vila Fonche e desta para o templo da Vila: a Igreja Matriz.
Esta recriação assume o ambiente de época e o cenário fabuloso que rodeou o Bafordo, ou Torneio, que em 1141 opôs os exércitos de Afonso Henriques aos de seu primo Afonso VII de Leão e Castela. Deste episódio resultou uma importante vitória diplomática do jovem rei portucalense, necessária à sua afirmação e à da jovem nação portuguesa.
O visitante descobrirá num espaço monumental de características únicas, o Paço de Giela, um dos mais importantes momentos da nossa História e da formação de Portugal.
Um regresso espetacular à Idade Média e ao quotidiano do século XII.
Data de Realização: 1º Fim de Semana de Julho
Na primitiva fachada da Igreja da Misericórdia, existia um nicho com a imagem em pedra da Senhora da Misericórdia, a que carinhosamente o povo começou a chamar de Senhora da Porta. Em 1733, devido ao mau estado em que se encontrava o frontispício, a Mesa Administrativa decidiu fazer obras de remodelação, tendo sido o Arcebispo de Braga informado, em 1735, da construção de um altar na fachada, sobre o pórtico, pedindo a Irmandade autorização para o benzer e nele rezar missa.
Todos os anos, no princípio do mês de Setembro, se fazia uma novena em honra da Senhora da Porta, consagrando-se o dia 7 em sua honra, dia em que se abria o seu “oratório” à noite, com iluminação, e se celebrava uma missa. A devoção que a população do concelho dedicava à imagem, era expressa na enorme quantidade de cera, roupa, cereais, animais e peças em ouro que ofereciam à Senhora da Porta, como pagamento de promessas. Devido às restrições orçamentais que a Misericórdia se viu forçada a fazer nos finais do século XIX, deixou de se realizar a festa em sua honra.
Em 2010 a Irmandade da Misericórdia retomou a tradição, organizando, no terceiro finde semana de Setembro, uma festa de cariz popular, que tenta recriar o ambiente alegre e espontâneo das romarias antigas do Alto Minho. Assim, para além de saborear a boa gastronomia e provar o vinho novo da região, assistir à chegada dos romeirinhos com as suas ofertas à Senhora, pode compartilhar da alegria esfusiante das rusgas que percorrem toda a festa, e terminar a noite, madrugada dentro, num dos bailes mandados que os ranchos das várias freguesias organizam.
Data de Realização: 11 a 13 de Setembro
Nos tempos antigos a Romaria tinha lugar em Agosto; atualmente, a romaria a N. S. da Peneda decorre entre os dias 1 a 8 de Setembro. A partir de 31 de Agosto e até 8 de Setembro, depois das 5 horas da tarde, realiza-se o terço cantado, percorrendo as capelas da escadaria do santuário. Nos dias 6 de Setembro os populares cantam e dançam ao som das concertinas durante toda a noite, até às 7 horas da manhã. É considerada uma das mais concorridas romarias de Portugal, envolvendo peregrinos portugueses e galegos.
A festividade assenta num espaço natural e arquitetónico de beleza universal, com um magnífico afloramento rochoso de grande dimensão, uma queda de água e uma envolvente paisagística natural assombrosa, onde o belíssimo templo do século XVIII/XIX e o seu escadório de 20 capelas temáticas formam um todo de inigualável caracterização, dentro do espaço privilegiado do único Parque Nacional português: A Peneda-Gerês.
Data de Realização: 1 a 8 de Setembro
Para além de ter o caracter religioso, estas são também as festas do concelho de Arcos de Valdevez. Celebram-se durante a semana anterior ao segundo domingo do mês de agosto.
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